Essa é talvez uma das perguntas mais frequentes que me fazem nas redes sociais. Porém, para responder preciso inicialmente explicar o que está envolvido em um cargo de liderança. Olhando de fora, vemos no “chefe” o cara que ganha muito e pouco faz. Confesso que em alguns casos isso é verdade, mas não deve ser tornar a nossa referência. Listei 06 pontos principais que aprendi e utilizei na minha vida como executivo conduzindo equipes com até 700 colaboradores com o objetivo de te mostrar o caminho que acredito para o sucesso na liderança.

Divida com seu gestor os seus objetivos

Deixe claro seus sonhos e objetivos para o seu gestor. Aliado a desempenho. Essa é, sem dúvida, a melhor forma de você encurtar o caminho para se tornar um gestor. COMUNICANDO. Certamente o seu gestor irá lhe dar algum tipo de Feed Back que balizará a sua proximidade ou distância do objetivo. Eu diria que praticamente 90% dos mais de 50 líderes que formei e/ou promovi se pronunciaram antecipadamente sobre o desejo de se tornar um gestor.

Faça papel de pai

O líder, chefe, gestor ou chame da forma que gostar mais faz um papel (ou deveria fazer) similar ao de um PAI. Orienta, apoia, treina, joga junto, cobra forte nos momentos necessários e é um verdadeiro espelho de futuro. Geralmente, vejo algum desequilíbrio na intensidade de execução desses pontos. Não adianta orientar muito se não cobra bem os resultados. Como também não adianta cobrar muito se não tem a disposição de orientar.

Não queira agradar a todos

Um erro muito comum é o de querer agradar a todos. Algo que considero muito desafiador. O Líder precisa ter a firmeza de tomar decisões que nem sempre agradarão ao grupo. Nos meus quase 20 anos como gestor utilizei uma forma de raciocínio que me ajudou muito na tomada de decisão. Sempre que precisei decidir algo pensei da seguinte forma: Essa decisão deve agradar 50% a empresa e 50% a minha equipe. Caso deva haver algum desequilíbrio que seja a favor da empresa. Afinal, ela é a mantenedora de tudo isso.

Crie um propósito

Sempre acreditei que colaborador motivado rende pelo menos 50% a mais do que os desmotivados. Uma forma produtiva de gerar essa motivação é fazer com que o colaborador entenda que ao se “doar” ao projeto ou empresa. Ele estará contribuindo diretamente para o sucesso da sua carreira. Fazer com que ele se veja como uma “EUPRESA” gera consciência e auto responsabilidade que ajudarão a mantê-lo motivado e produtivo.

Não trate todos iguais

Quer destruir um talento? Coloque-o no patamar dos medíocres. Esse ponto pode parecer polêmico, mas é a mais pura verdade. Existem 3 níveis de profissionais. Os Talentos que sempre entregam a mais. Os medianos que fazem apenas o que são pagos para fazer e os substituíveis. Colaboradores que não somam ao negócio e devem ser treinados e/ou substituídos caso não rendam o esperado. Ao colocar os três no mesmo patamar você corre o risco de reduzir o empenho dos talentos. Quando o correto é tratar os talentos como referência para os demais. Tornando-se referência eles se sentirão reconhecidos e servirão como um modelo de eficiência que deverá ser seguido pelos demais.

Entregue resultados

Esse é um ponto chave. Afinal de nada vai adiantar fazer todos os pontos listados e não bater meta. Gestor que se mantem no cargo é aquele que entrega resultados. Sempre de forma ética e alinhada aos valores da empresa. Gerar resultados te deixará seguro e bem visto no mercado.

Eu posso te garantir que líderes que executam esses cinco pontos com maestria não tem medo de desemprego e estão com salários bem acima do mercado.

Espero que esse artigo tenha sido útil para você. 

Se você empregar essas dicas na sua carreira profissional, gostaria muito de receber um feedback contando de sua experiência e dos seus resultados.

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Marcos Freitas é executivo de alta performance com 4 formações internacionais em Coaching, palestrante e apaixonado por mudanças que chegam para impactar de forma positiva!