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Economia Mundial

Hakin

Economia Mundial

 

Não é fácil definir em 2019 o que seja economia, riqueza, empregabilidade etc. Estamos tratando de áreas complexas e que no futuro breve irão apresentar fortes alterações para as nações e todos os indivíduos. Hoje, em 2019, vemos a Venezuela detentora da maior reserva de petróleo do planeta e a nação mergulhada na miséria e na guerra civil.

Saiba que nada no mundo irá se adaptar a você. Você é que deverá se adaptar ao mundo.

 

Fiquei mais de uma hora em frente à tela de meu computador sem conseguir escrever uma só linha do meu artigo sobre Economia do Mundo.

Creio que esta indecisão tenha sido pelo fato de que a maioria dos valores chamados de monetários existem nas telas de computadores caseiros, um terminal etc. A maior parte da suposta riqueza está nas nuvens.

O restante da moeda está impressa em pedaços de papel. Um papel que não apresenta uma maior solidez. Máquinas de impressão de moeda trabalham 24 horas/dia para produzir o dinheiro que o mundo precisar. A Coréia do Norte teve uma produção maciça de notas de dólares falsas. Eram tão perfeitas que por muito tempo o mundo não se percebeu. (Mais notas falsas têm aparecido na Coréia do Sul com qualidade cada vez melhor). De acordo com um relatório do governo americano, cerca de US$ 45 milhões em notas falsas estão em circulação pelo mundo.

Acho estas novas verdades sobre o conceito e localização da riqueza mudaram nossa concepção sobre o tema. A cada dia estamos perdendo a capacidade de saber onde estão nossas reservas, seja em moeda local ou mesmo internacional.

O socialismo não se mostrou efetivo para o progresso das nações e o capitalismo consumiu grande parte da ecologia do planeta. Em 1940, éramos 2,4 bilhões. Em 2019, somos sete bilhões e, em 2049, +- 10 bilhões. O atual modelo de globalização está sendo repensado pelos EUA e alguns países do bloco europeu, como a Inglaterra. O governo Trump traz de volta o conceito do nacionalismo para os Estados Unidos. Ou seja, a América do Norte em primeiro lugar é o lema da mais poderosa nação do planeta. Com esta postura, a globalização passa a perder sua força original. Motivos para a volta do nacionalismo: guerras e lutas internas na maioria do oriente criam gigantescos bolsões de pobreza. Movimento migratórios gigantescos surgem. Esta verdade já atinge toda a Europa. A Inglaterra tenta escapar do Mercado Comum Europeu e retornar a seu nacionalismo. O nacionalismo parece uma boa forma de blindar certas nações (mais ricas) frente ao risco de uma invasão “não armada” de milhões de imigrantes indesejáveis. Em 30 anos, a Europa será de maioria muçulmana.

Há dados científicos de que o aquecimento global também irá forçar movimentos de imigração em todo o mundo.

O texto acima pode parecer catastrófico ou pessimista. Mas, não é. Está de acordo e proporcional com o atual grau de complexidade que nossa esfera atingiu com nossos avanços nos últimos 150 anos.

As populações do mundo não podem deter as mudanças impostas pelas grandes nações. Elas ditaram nosso destino passado e presente, e no futuro irão comandar as regras e os modelos de sucesso/fracasso de bilhões.

Há, porém uma segunda luta na qual é possível vencer. Ela diz respeito ao quanto podemos criar nosso valor futuro e manter nossa autossustentação. Precisamos criar condições de sucesso, seja qual for o nível de turbulência externa. Estes talentos pessoais devem se alimentar dos conhecimentos e de nossa capacidade de readaptação frente aos movimentos gerais do planeta a cada novo dia.