O gráfico abaixo representa as sete maiores economias do mundo por PIB nominal.
O Produto Interno Bruto (PIB) é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais de um país em um determinado ano. Os países são organizados segundo estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) nominal de instituições financeiras e estatísticas, onde é calculada a taxa de câmbio oficial do mercado ou governamental.
Os Estados Unidos e a China possuem PIBs muito similares. Após estes dois países, os próximos PIBs desabam e mostram a desigualdade da riqueza nos Top 10 maiores PIBs. A seguir, os demais 13o países possuem PIBs cada vez menores e insignificantes. Ha sempre uma ROMA em nossa hóstia passada e atual.
PIBs de expressão no mundo:
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Os Estados Unidos são a maior economia do mundo, com um PIB de aproximadamente US$ 17,9 trilhões, nomeadamente devido a elevada renda de uma grande população, investimentos capitais, desemprego moderado, altos gasto dos consumidores, população relativamente jovem e inovação tecnológica.
A China vem logo após com 10,9 e o Japão com 4,1. Percebemos que o Japão em relação ao PIB da China e EUA cai em quase 6 a 7 trilhões de dólares. Estas quedas seguem até chegar a posição do Brasil com 1,7 trilhão de dólares. São 188 países nesta lista e o Brasil é o nono/décimo. Esta nona posição tem seu valor, e muito mais quando aceitamos que o Brasil vende comanditeis, e dentre eles estão alimentos e água doce. Não podemos comer ouro e diamantes, e, portanto, comida e água têm e terão um alto valor.
O sucesso do Brasil depende das demandas e necessidades do mundo. As crises mundiais levarão as nações ricas e médias a se aliar a nós no futuro. O celeiro do mundo (Brasil) somente será mais requisitado quando a falta de alimentos e de água estiverem cada vez mais presente na lista de prioridades das nações. Em paralelo, devemos atentar e dar prioridade às correções devidas em relação a nossa falta de gestão e governança pública no Brasil. Existem outros fatores que tornam o Brasil um país de interesse mundial. Aqui não há terremotos, movimento de placas teutônicas, tufões, tsunami, vulcões etc. A Ásia tem um perigoso cinturão de fogo. Os EUA com terremotos previstos para LA e outras cidades. Não podemos esquecer o gigantesco vulcão de Yellow Stone etc. Os Estados Unidos, em 2017, tiveram prejuízos de 300 bilhões de dólares com desastres naturais. Este número pode se repetir ou ser crescente em face do aquecimento global.
Vamos falar de déficit público do EUA e do Brasil e outros.
Segundo o Tesouro norte-americano, a dívida pública total dos EUA subiu mais de 30 bilhões de dólares em relação ao último balanço, divulgado no início do mês, atingindo US$ 22,012 trilhões. O Brasil pode chegar a 4,3 trilhões de reais.
Os números são gigantescos nos EUA e em outras nações do mundo. Mesmo para um bom economista, estes valores parecem uma fantasia impagável. A economia mundial é um modelo fora de controle e sem bases técnicas suficientes para o crescimento sustentável das nações. Precisa ser repaginada.
Tuvalu é a menor economia nacional do mundo, com um PIB de cerca de US$ 33 milhões, isso devido a: população muito pequena, escassez de recursos naturais, dependência de ajuda externa, investimento de capital insignificante.
Ver a complexidade da economia do mundo não me coloca como sendo um pessimista. Acho que nos últimos milênios, as regras que definem tanto a riqueza como o poder não mudaram muito desde o império Romano ou mesmo o Egito.
Hoje o mundo se diz democrático. Gosto de quem pode e sai às ruas para protestar e lutar em praça pública. Porém, vejo que há também outros caminhos para que você possa produzir um valor presente e futuro que lhe propicie uma vida mais digna, seja hoje ou no túnel do tempo. Este sucesso poderá existir, mesmo que ocorra uma alta ou média turbulência. Cenários de calmarias não são esperados. A arquitetura geral de nosso modelo planetário está muito desequilibrada. Ela não irá permitir um céu azul nos cenários políticos, econômicos e sociais. Consulte os estudos do MIT e outros centros de pesquisa do mundo sobre as tendências de nosso futuro.
O Brasil, como “celeiro do mundo”, será cada vez mais requisitado. A falta de alimentos e de água levam o Brasil a se manter como uma economia líder entre as nações (10 PIB do mundo). A tecnologia já deu saltos gigantescos em vários países. O Brasil não será uma nação que irá liderar o mundo futuro da tecnologia. Nós compramos tecnologia.
Nosso atual e futuro papel no planeta já parece bem claro. Uma nação provedora de commodities e um país gigantesco com reservas de água doce (segundo do mundo) e sem vulcões, tufões, tsunamis, terremotos etc.
Obs.: neste ponto, porém, não podemos ignorar que a nossa falta de gestão e governança pública precisa mudar de patamar. De nada vale uma economia mais forte se o país não mudar sua conduta frente à comunidade internacional.
Síntese:
A economia hoje é um Nó de variáveis muito complexas. Os dados disponíveis estarão além de sua compreensão e não irão permitir segurança para seu futuro. Afirmo que a macroeconomia global não irá garantir (por si mesma) sua estabilidade e sustentabilidade. O modelo econômico e social do planeta perde sua força dia a dia e seus reajustes são realizados em um regime de UTI ou através de remendos. Isto ocorre na maioria dos países do mundo. Na média, a humanidade não corrige seus problemas. Na maioria dos casos usamos a técnica do remendo.
Porém, é preciso sempre lembrar e reconhecer que qualquer ação que objetiva mudanças positivas para o mundo apresentará alta complexidade para sua execução. Isto se deve à luta pelos interesses de uma nação ou de blocos econômicos. Temos uma alta competição em tempo real. Mudar acordos irá sempre impactar o seu “entorno” e gerar efeitos colaterais positivos e negativos. Vide o drama da Inglaterra para deixar a Comunidade Comum Europeia. Três anos de debates e discussões.
Claro que você deve estar sempre antenado aos macromovimentos do mundo e de sua nação, mas não espere que deles venha sua segurança hoje ou nos dias do amanhã.